Campanha “Dou a bunda, mas não sou gay” que acabar com o machismo


HOmens  feministas gostaram da ideia“Pela não obrigatoriedade de mijar em pé e por não gostar de fime de ação. Pelo dever (e não somente direito) de broxar, de ser um bosta e de não pegar ninguém, ficando sempre na “friendzone”.

 Por um mundo em que os homens podem usar salto alto, calcinha, sutiã e modess, ter menopausa e engravidar. Onde possam frequentar sauna gay sem serem por isso chamados de gay, e se emocionar com telenovelas, comédias românticas e filmes tipo “Crepúsculo”.

 Um mundo, enfim, onde homens possam dar a bunda e fazer boquete no amigo sem ser por isso rotulados de gays, boiolas ou viados.    

 Um mundo no qual a frase “Seja homem” perca totalmente o sentido. Mesmo.”

Essas são algumas bandeiras levantadas pela campanha “Dou a bunda, mas não sou gay”, lançada pelo coletivo Village People de Pelotas/RS, em parceria com o grupo de teatro “Revolução Anal contra o Capital”, de Campinas/SP. A atual campanha é inspirada no movimento “Homens, libertem-se!” que, contra o patriarcalismo e o machismo, defendia o direito de broxar, ter o pênis pequeno, ser sensível, usar saias e fazer exame de próstata (e gostar).

 

A ideia da campanha é questionar os valores patriarcais e falocráticos para promover a libertação sexual, mostrando como o machismo pode prejudicar e oprimir também os homens, impondo a eles a obrigação de serem machos heterossexuais que se esforçam para sustentar uma família e satisfazer uma mulher. Assim, a campanha pede a liberação dos homens, a começar pela parte posterior traseira de sua anatomia, o que irá descortinar um mundo novo de experiências.

 

O movimento já ganhou a adesão de vários integrantes do meio artístico e social, como praticamente todo o elenco de artistas e diretores da Globo, além de músicos como Maria Rorô, Ângela Gadú, Simone Carolina e Ana, e também dos políticos Maria do Wyllys, Jean Rosário (presidente de honra do movimento) e Marcelo Frouxo, entre outras personalidades.

 

Eis o texto do manifesto:

 

MANIFESTO “DOU A BUNDA, MAS NÃO SOU GAY”

 

– Quero o fim da obrigatoriedade de mijar em pé e de gostar de filme de ação.

– Posso e devo broxar. Mulher bonita e feia pra mim, não importa, eu broxo do mesmo jeito.

– Posso ser um bosta, não pegar ninguém e ficar sempre na friendzone.

– Posso ser frágil, dar piti, dar chilique e pedir colinho quando a situação fica difícil.

– Posso fazer cílios, passar batom e rímel, fazer exame de próstata e gostar.

– Posso ser sensível e expressar minha sensibilidade como quiser, por exemplo gritando feito uma donzela ou me emocionando ao assistir a uma telenovela, uma comédia romântica ou um filme da série “Crepusculo”.

– Posso ser quem eu quiser e me maravilhar e babar de êxtase diante do corpo escultural de um surfista bronzeado de 18 anos.

– Posso não gostar de cerveja e preferir chá de flores, e rebolar ao som de Lady Gaga.

– Posso manifestar carinho e dizer que amo meu amigo. Posso brincar com o bilau dele e até fazer um boquete nele se eu quiser. Quero viver em uma sociedade em que homens se amem e durman de conchinha sem que isso seja um tabu.

– Posso ser levado a sério sem usar roupa masculina, alías roupa masculina não existe: posso usar salto alto, calcinha, sutiã e modess se isso me deixa mais confortável.

– Posso ter menopausa, engravidar e amamentar. A natureza é apenas um detalhe.

– Posso deixar meu filho de sete anos se vestir com saia e calcinha e brincar de Barbie e minha filha de oito usar coturno e cueca.

– Posso admirar um homem que eu acho belo e convidá-lo para um jantar íntimo à luz de velas e sentir atração física por ele sem que isso seja nada de mais, gente.

– Posso frequentar sauna gay, mas não sou gay.

– Posso me recusar a sentir tesão por uma bela mulher, mesmo se ela estiver pelada ou só de lingerie e me convidando para uma noite de sexo selvagem.

– Eu nunca comi uma mulher – e nunca vou comer.

– Eu sei que o feminismo é uma luta pela igualdade, tanto que me recuso a pagar a conta num restaurante, a abrir a porta do carro e a trocar o pneu furado se uma mulher estiver presente.

– Eu nunca vou bater numa mulher, nem que seja numa sessão de sadomasoquismo e que ela me peça. Abomino sexo violento, principalmente com mulheres. Aliás, tenho horror a sexo com mulheres em geral.

– Eu vou me libertar, a começar pelo canal retal.

– Eu fui educado pela sociedade a ser machista, mas ainda bem que a Rede Globo e o Jean Wyllys me salvaram.

– Eu não quero mais ouvir a frase “seja homem!”. Aliás, não quero mais ser homem. O pênis é um símbolo da opressão feminina.

– Quero poder ser eu mesmo, feminino, louca, frágil, menina, tudo isso. E me amarem e aceitarem, principalmente se for aquele negão maravilhoso que vi outro dia jogando vôlei na praia. E não sou gay!

– Quero ser mais que um homem, quero ser “trans-homem”. Quero usar o banheiro feminino se eu quiser.

– O machismo também me oprime. Quero dar a bunda, mas não sou gay!

* Enviado por Gustavo Bezerra

19 thoughts on “Campanha “Dou a bunda, mas não sou gay” que acabar com o machismo

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  1. Pelo jeito, estes “homens femininos – como iria o grande “filósofo” Pepeu Gomes – querem acabar com o machismo dando o fuleco até os machos enjoarem disto. 🙂

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  2. Cara, pra mim sexo não existe, o que existe é prazer, e cabe ao indivíduo, em seu direito Liberal, saber quais são as formas que ele obtém prazer.
    De qualquer forma, esses movimentos são só pra chamar a atenção se achando progressista

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  3. Nesse caso vamos criar uma regra:
    Quem só da a bunda e’ VIADO, PEROBO, XIBUNGO, ETC.
    Quem dá a bunda e faz propaganda disso e’ GAY.
    Simples?

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  4. Obviamente este movimento é reacionário, católico, eurocêntrico, racista, elitista, direitista pois não previu o mais sagrado direito de qualquer esquerdista-hypster-sonhático-“do Bem” que é o DIREITO AO ABORTO MASCULINO.

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  5. Joselito,
    Esse assunto é sério mesmo! Já tem um projeto de lei (PL-24) do aero-willis no Congresso, obrigando o SUS a fornecer exames de próstata diários para esses novos GOY.

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  6. Mesmo que muito esquerdista por ai goste da nova lei e das obrigações e dores que vai trazer (uiiii), a verdade é que desse jeito quando o aquecimento global chegar vai ser um desperdício, não vai ter mais raça humana, só bicho e mato: se continuar assim estamos a caminho da extinção inevitável. E não sou eu quem diz, foi o Chales Darwin, quando descobriu que os menos espertos morrem. Com tanto idiota escrevendo lei sem saber nem escrever direito, tamo lascado….

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  7. Sempre que vejo uma moça com vestido curto e cochas de fora me imagino fazendo sexo oral nela e outras coisas. Será que sou um monstro machista? Estou preocupado. Vou marcar uma consulta com a Marta Suplício.

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  8. Humor irreverente é muito bom, e não precisa ser politicamente correto. No entanto, tá na hora de parar com piadinhas relacionadas ao exame clínico para detecção de câncer de próstata, né? Em plena campanha pela promoção do exame, promover o preconceito contra o mesmo é meio de mau gosto…

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