Homem com diarreia defeca em exposição e ganha prêmio da UFF de “melhor performance”

O auxiliar de serviços gerais Marcos Marcondes Marcorneide Marcola Matos de Miranda protagonizou uma cena na noite de ontem que, segundo críticos de arte, foi “o mais inovador e revolucionário em termos de arte que a cidade de Rio das Ostras já viu nos últimos dias”.

Marcos fazia a limpeza de rotina num salão do Polo de Rio das Ostras da Universidade Federal Fluminense, onde uma hora mais tarde seria feita a vernissage de abertura da exposição “artes neo-pós-contemporânea da segunda década do século XXI”.

No evento seriam expostas obras de artistas locais e estrangeiros, que pretendiam “inaugurar um novo conceito em arte”, além de contar com performance do conceituado artista japonês 立方を提供します, que iria apresentar seu famoso número no qual ele come a própria bunda.

Poucos minutos antes do salão ser aberto, Marcos teve uma diarréia, e tentou segurar até poder se evadir do loca.

“Travei o cu, pois minha intenção era correr pro banheiro mais próximo, mas fui impedido pelo grande fluxo de pessoas que entraram na sala. Tive que segurar e me curvei sobre meu próprio corpo e fiquei andando de um lado pro outro batendo os pés”, explica Marcos. “As pessoas começaram a me arrodear, achando que era uma performance, o que dificultou ainda mais a minha saído do local. Não aguentei e caguei ali mesmo. O interessante é que quando as pessoas notaram que eu tinha me borrado, aplaudiram de pé”, explica Marcos sem conter o sorriso.

“Nunca tinha me dado conta do meu talento”, declara Marcos, que pela “performance” ganhou um prêmio milionário da Universidade.

“Vou pegar essa grana e me dedicar à minha carreira de artista. Já fui convidado para fazer a performance em várias universidades brasileiras”, fala com orgulho.

A ousadia em termos de arte tem sido uma constante na UFF.

O professor Daniel Caetano, chefe do Departamento de Artes e Estudos Culturais da UFF, que outrora defendeu o evento “Xereca satânik” (CONFIRA) disse que Marcos é um grande artista e que sua performance é um tapa na cara dos conservadores que acham que merda e arte não podem ser a mesma coisa.